sábado, 19 de julho de 2008

Manual do Garupa



Matéria interessante extraída do Site Rock Riders : http://www.rockriders.com.br/

Manual do bom Garupa

Escreve-se muito sobre motos e condução, mas esquece-se esse elemento fundamental do mototurismo que é o/a GARUPA. Comecemos por uma regra que consideramos da máxima importância, sobretudo se a experiência de garupa é pouca: O garupa é carne morta! Deve, por conseguinte, permanecer no seu poleiro, muito quieto e calado, e não tentar ajudar em nada. Vale mais nada fazer do que fazer mal.

Passada a piada, vamos então às regras, para recortar, plastificar e grampear nas costas do blusão do condutor.

01. Nunca subir ou descer da moto, sem prévio conhecimento do condutor.
Já vimos muito motociclista ser desequilibrado assim, sobretudo se o piso é irregular, ou se o condutor é de perna curta, ou ainda se a moto está carregada.

02. Ajudar nas manobras de entrada e saída de estacionamento, sobretudo se é necessário 'engrenar' a marcha ré.

03. Em andamento, evitar movimentos bruscos, do tipo olhar para trás, no final das retas, e dizer: "Olha que já não vejo nenhuma moto!"

04. O garupa é o tesoureiro do grupo, no tocante ao pagamento de pedágios. Deve, ter sempre à mão os meios de pagamento necessários.

05. Igualmente, é o navegador do grupo.

06. O garupa pode ajudar nas curvas, espreitando sempre por dentro e apoiando-se, fortemente, em ambas as pedaleiras. A transferência de peso para as pedaleiras (pedais de apoio) torna a moto mais manobrável.

07. Pela mesma razão, deve-se apoiar mais fortemente nas pedaleiras quando a moto circula, devagar, entre o trânsito.

08. Idem, quando circula em piso irregular, com a vantagem, neste caso, de levar menos pancada no lugar onde a espinha muda de nome.

09. Não adormecer, sobretudo em percursos sinuosos, ou de piso irregular.

10. Nas freadas e arranques, deve apoiar-se nas alças e não no condutor.

11. Quando a moto parar, não pôr os pés no chão, pois em vez de ajudar, só desequilibra. Deixe que o ondutor cuide disso.

12. Em velocidade, ou se está muito vento, juntar-se o mais possível ao corpo do condutor, evitando assim a oscilação. Se o condutor não for muito 'largo', apoiar-se no tanque.

13. O garupa está, rigorosamente, proibido de olhar para o velocímetro e expressar a sua aprovação (ou eprovação) com apertos de joelhos, murros nas costas do condutor, etc...

14. Não esquecer, que a partir dos 70-80 Km/h, acaba a conversa, pois o vento não deixa.

15. Quando circula a mais de 200 Km/h, não deve acenar aos outros motociclistas, sob pena de deslocar um braço. Nas mesmas circunstâncias, evitar calçar as luvas, ajeitar o capacete, os óculos ou o penteado.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Comunidade Moto Passeio SP



Se você é como nós, curte passeio de motos, curte fazer novos amigos ou simplesmente jogar conversa fora, esta comunidade no Orkut é o seu lugar, moderada pelo Acácio, motociclista, apaixonado por estradas e rock, é integrante da Banda Barbas de Netuno,banda que conta com um repertório bem versátil, sem fugir do "clássico". Músicas que marcaram época, desde os anos 50 até os dias atuais.

Encontro Nacional de Motociclistas em Ribeirão Pires



Agosto é mês de Cachorro Louco diz a sabedoria popular, e não é mero acaso que este tradicional Motoclube de Mauá, promoverá sua festa de aniversário ao final deste emblemático mês, a realizar-se na vizinha Ribeirão Pires num local de ótimo acesso com amplo espaço de frente a represa , muito verde, muita música e muitos amigos ... assim promete o VI Aniversário da Turma do Cachorro Loco

Agende

Data : 30 e 31 de Agosto de 2008
Local : Parque Municipal Milton Marinho de Moraes
Rua Major Cardin, 3100 , Estancia Noblesse , Ribeirão Pires/SP

Entrada : 1 Kg de alimento não perecível ( Obrigatório )

Visite também :



A Vila do Doce
Localizada na praça central de Ribeirão Pires,esta simpática Vila onde cada casinha foi preparada para atender ao Turista com diferentes guloseimas .

domingo, 13 de julho de 2008

Passeio a Embu das Artes



O passeio do final da semana era Monte Verde, cidade serrana de Minas Gerais, próximo a São Paulo, planos, mapas, tempo de viagem tudo planejado , só não contava com uma coisa, que não acordaria vitimado pelo cansaço da noite anterior, afinal fotografara um casamento e cheguei as duas da manhã , porém o domingo se apresentava com um sol maravilhoso em São Paulo, e não poderia passar em branco ... uma rápida olhada no guia e sujeri ir a vizinha Embú das Artes , 33 km do centro e pouco mais de 50 km de onde eu estou ... calculei 1 hora de viagem, sem tempo para chamar outros amigos, peguei a esposa ( Valquíria )

e rumamos para Embu ... a das Artes . 11:30 da manhã, peguei a Av. do Estado, estranhamente carregada de Santo André até o Ipiranga quando subi pela Av. dos Bandeiranes até a Marginal Pinheiros, o céu azul permitia-nos ver os aviões voando baixinho sobre nossas cabeças ao pousar no Aeroporto de Congonhas . Ao pegar a marginal Pinheiros errei a Av. Francisco Morato que dá acesso a Régis Bittencourt e tive que pegá-la por um outro acesso, horrível, pois estava em obras e o piso completamente esburacado , isso alongou meu passeio em quase 40 minutos, visto que a velocidade média era de 20 ph , aos trancos e barrancos literalmente acabei caindo na Régis, com a Mirage em seu habitat natural, a estrada, o prazer de pilotar fluiu apesar do trânsito parado até o Rodoanel, conseguia ir pelo corredor a uma boa velocidade apesar dos protestos da esposa, que queria-me seguindo ocupando o espaço de um carro ... mas enfim chegamos a Embu ... Logo na entrada a sensação comentada por mim, era de uma cidade do velho oeste, com várias lojas de vendas de móveis rústicos e com suas fachadas de madeira com enormes placas entalhadas , não tive como não ter esta imagem, a entrada de Laredo ou Virgínia City .



Avenida de acesso tortuosa me levava a praça central de Embu, a meca do artesanato, encostei minha Mirage entre outras motos, após contornar a praça num local reservado para motos, estacionamentos era algo para se evitar, com dizeres como consulte o preço antes para não reclamar depois na entrada optei por arriscar a rua ... Um breve passeio por entre as ruas antigas, eu admirava os casarões antigos, todos transformados em lojinhas que vendiam todo tipo de artesanato, desde os móveis rusticos, tapeçarias, pedras , brinquedos ... por onde se olhava era uma profusão de cores de encher os olhos , as ruas eram estreitas e tomadas por barracas, para se andar disputava-se cada metro com centenas de pessoas , muita música no ar vindo de artistas na rua, sons de flautas Incas invadiam meus ouvindos dando uma euforia gostosa ... uma sensação de alegria por estar passeando naquelas ruas coloridas me faziam lembrar de minha cidade de infãncia com seus casarões e museus Jesuitas ... A fome começou a dar sinal de vida, começamos a procurar um restaurante para almoçar, os preços variavam quase sempre muito caros ... optamos por um restaurante de esquina em frente a praça onde saboreamos um picanha bem passada, servida em porções generosas para duas pessoas , a se comentar o ótimo atendimento da garçonete, esbanjando simpantia a todo instante indagava se queríamos mais, refrigerantes, dois cafezinhos, saldo da conta R$ 54,00, um preço justíssimo , a se comentar somente a minha falha em não pegar o nome do lugar ... Para fazer a digestão, mais passeios,


até nos deparar com uma feira de filhotes, com cãezinhos de todos os tipos, cada qual mais gracioso, o que arrancava suspiros e carinhos de todos, pois a simpática criadora, não se importavam em colocá-los em nossos colos para afagos e fotos ... Antes de voltar com a noite já caindo, uma pausa num barzinho com mesas espalhadas no meio da calçada, lotado de gente curtindo a música que vinha de dois artistas numa sacada, com repertório maravilhoso que no pequeno instante em que ficamos parados lá nos brindava com Belchior, Elis, Blitz, Zé Ramalho, Raul Seixas, a vontade era ficar lá até a última música, mas a noite agora já era uma realidade e era hora de voltar ...


Embu das Artes

Visite :
Museu do Indio
Museu de Arte Sacra
Praça Central
Capela de São Lázaro
Centro Histórico